No entanto, e ao contrário do que muitos professores pensam, todo e qualquer ditado tem como único fim a medição do grau de desempenho do aluno nas diversas competências (melódicas, rítmicas, tonais, não tonais..). É relativamente fácil entender as razões que suportam esta ideia:
- Os mecanismos cognitivos envolvidos na tarefa são inversos aos usados para ler;
- Ao contrário da capacidade de ler, que é uma competência com um grau de utilidade muito elevada quando avaliamos aquilo que são as necessidades de aprendizagem de uma criança no ensino especializado, a capacidade de escrever não tem 'nenhum' valor prático óbvio e directo.
- O tempo precioso que se gasta a fazer desenvolver os mecanismos associados à escrita, poderiam ser melhor utilizados se empregues no desenvolvimento de competências sensoriais e de leitura;
- O peso que é dado à escrita na avaliação de um aluno no ensino especializado está completamente afastado da noção de utilidade, valorizando e desviando a nossa atenção para uma competência 'inútil' em deterimento de outras com maior utilidade.
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