Os pais, sejam ou não músicos, desempenham um papel importante na aprendizagem de competências musicais por parte dos filhos. A questão da aprendizagem de competências e de desenvolvimento de aptidões começa muito cedo, visto que é amplamente conhecido que as crianças conseguem ouvir música e palavras nas últimas semanas de 'estadia' no ambiente intra-uterino e que conseguem reconhecer esses sons depois de nascerem.
O interesse que as crianças terão no som, na música e nos seus componentes variará consoante o grau de interacção musical e quase-musical que os pais desenvolvem com os seus filhos. O tipo de interacção musical mais eficaz acontece quando os pais cantam para o bebé, muito embora fazer ouvir música gravada ou ao vivo possam também seja positivo. O tipo de interacção quase-musical envolve a comunicação (vocal mas não-verbal) que os pais usam quando embalam, alimentam, brincam com as crianças. Diz-se quase-musical porque envolve parâmetros musicais: variação de altura sonora, timbre, melodia, ritmo, tempo e dinâmica. A interacção quase-musical termina quando o centro de atenção passa a ser a aquisição de linguagem.
No fundo, os pais que promovem este tipo de interacções educam-nas musicalmente (mesmo que de uma forma elementar), proporcionando às crianças uma compreensão sensorial dos fenómenos sonoros e musicais.
O interesse que as crianças terão no som, na música e nos seus componentes variará consoante o grau de interacção musical e quase-musical que os pais desenvolvem com os seus filhos. O tipo de interacção musical mais eficaz acontece quando os pais cantam para o bebé, muito embora fazer ouvir música gravada ou ao vivo possam também seja positivo. O tipo de interacção quase-musical envolve a comunicação (vocal mas não-verbal) que os pais usam quando embalam, alimentam, brincam com as crianças. Diz-se quase-musical porque envolve parâmetros musicais: variação de altura sonora, timbre, melodia, ritmo, tempo e dinâmica. A interacção quase-musical termina quando o centro de atenção passa a ser a aquisição de linguagem.
No fundo, os pais que promovem este tipo de interacções educam-nas musicalmente (mesmo que de uma forma elementar), proporcionando às crianças uma compreensão sensorial dos fenómenos sonoros e musicais.
2 comentários:
É interessante o que dizes, pois o Pedro era um bebé muito difícil de adormecer, e eu embalava-o, cantando. Cantava tanto, mas tanto, improvisando conscientemente sobre modo M/m, divisão binária/ternária e estruturando a noção de frase (com/sem resolução), que penso que ficaram, desde cedo, as sementes da música. Aliás, a forma como ele começou a interagir com o exterior através da música e todas as manifestações que demonstrava, atribuía-lhe um único carácter para a idade: o de uma precocidade fora do vulgar.
Bjs. Rita
OLá! As minhas paixões além da música são os meus filhos e quando estava grávida do primeiro deram-me uns toalhetes onde vinha de oferta uma cassete de música para bebés chamada «Canções de Amor», sabendo que havia uma colecção comprem as restantes e fiquei com toalhetes até...até...desde aí ele ouvia dentro da minha barriga essas músicas, depois veio a segunda gravidez e fiz o mesmo, hoje ambos com 11 e 9 anos para se acalmarem ou adormecerem é com essas música que o fazem...ouvem e conhecem todo o tipo de Música...no carro mais barulhenta em casa mais calma...como dizia Ana Ferrão (minha professora) «Pode-se viver sem música, mas vive-se menos bem»...
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